O DJ e produtor de música eletrônica Alok se posicionou seriamente a respeito da crise mundial causada pelo Coronavírus. Em entrevista nesta terça-feira (31), ao jornalista Léo Dias, para o site UOL, Alok disse não ser contra as Lives Shows que muitos artistas estão fazendo mas alertou que essa situação econômica e de isolamento que o mundo está passando trará consequências ruins na vida de muitas pessoas: “Várias lives aparecem, oportunidades de fazer entretenimento. Não é que eu sou contra, mas é que meu posicionamento, agora, está muito voltado para o que realmente está acontecendo [em relação à pandemia do coronavírus no mundo], como solucionar e como evitar que o impacto seja tão grande, pensando não só no aspecto imediatista, mas nos próximos meses. E eu quero que a minha contribuição, nesse momento, seja lembrada por como eu atuei diante dessa crise, e não promovendo músicas. Por mais que o streaming esteja bombando, o que seria uma ótima oportunidade para poder ter meu nome nisso, não é o que condiz com a minha postura agora, não é o que o meu coração manda fazer”. Explicou Alok
Alok se mostrou extremamente preocupado com a atual situação e citou algumas medidas que deveriam ser tomadas por todos, como ações de isolamento, retirar alguma reserva para ajudar a quem precisa, não demitir funcionários e contribuir com comunidades carentes. O DJ ainda fez questão de dizer que a crise do Coronavírus está afetando diretamente o Projeto do qual ele faz parte, devido à alta do dólar: “A gente tem um projeto na África, o Fraternidade Sem Fronteiras, que atua no Brasil também. São 15 mil crianças hoje, e cada criança tem um custo de R$ 50. Tem os padrinhos, e tem alguns assuntos pontuais que eu faço e outras pessoas fazem, que é levantar hospital, escola, enfim. Mas se o dólar aumenta e você tem a mesma quantidade [de custo], mas menos dinheiro, a conta não fecha”. Esclareceu Alok.