Nascida e criada em Niterói e São Gonçalo, Tami Braga teve uma típica infância humilde, sem muitos privilégios. Aos 17 anos foi mãe e precisou conciliar a maternidade com estudos e trabalho.
Desde sempre seu objetivo foi superar os obstáculos, por isso, aprendeu a falar inglês sozinha através de filmes e músicas, já que não teve condições financeiras de arcar com custo de cursos.
Em meio a dias de luta, Tami começou a acompanhar a mãe no trabalho na contabilidade de numa loja de CDs, onde teve muito contato com a música, ouvindo Cazuza, Dionne Warwick, Sinatra, Maria Bethânia, e assim, nasceu uma paixão. Além disso, Tami sempre frequentou igrejas e recebia convites para cantar e adorava.
Após alguns anos, cantou em algumas rodas de samba e desfilou por um tempo na Porto da Pedra. Porém, sua vida deu uma guinada e Tami se mudou para a Noruega onde foi aprovada na Universidade de Oslo, mas seus planos foram interrompidos por conta do diagnóstico Transtorno de personalidade Boderline.
Depois de anos de tratamento, Tami se decidiu compartilhar um pouco sobre o assunto nas redes sociais e chegou a 10 mil seguidores em uma página do Facebook. Logo, Tami voltou a estar mais perto da música e, em 2020, seu tio apresentou a canção “Resiliência”, que passa uma mensagem de esperança.
Tami foi em busca de um produtor e conheceu Stevan Manolo. A parceria já rendeu 3 canções e um EP. Além de cantar, ela também está se aprimorando no piano. O trabalho de Tami é totalmente independente e financiado por ela. Suas maiores inspirações são Amy Winehouse, Maya Faadeva, Alicia Keys, Aretha Franklin, Beyoncé e Marylin Monroe. A expectativa é que suas produções façam muito sucesso tanto no Brasil, quanto fora.
“Estou nessa batalha há anos, me orgulho muito da minha história de superação, estou conseguindo produzir meu primeiro EP e agora vem novidade boa por aí. Estou com um produtor gringo e minha próxima canção vai ter uma pegada bem diferente.”
Revelou a cantora que em breve lança sua próxima música de trabalho.